Curiosidades

Quem é Santa Muerte, A Deusa do Folclore Católico Mexicano?

Descubra os mistérios por trás da icônica Santa Muerte e sua influência na cultura e crenças mexicanas.

E aí, pessoal do Duvideodó! Hoje vamos conhecer a Santa Muerte e mergulhar em um assunto intrigante que mexe com nossas crenças e curiosidades. Vocês sabem, sou sempre aquele cara que adora trazer uma pitada de descontração para as conversas. Então, imaginem só a situação: aquela maquiagem de esqueleto incrível do Dia de los Muertos. Com base branca, linhas pretas nos lábios, padrões florais nos olhos. Pois é, tudo isso faz parte da cena, mas o que vou compartilhar vai além do pincel. E entra em um território de fé e folclore que se tornou muito mais do que uma simples tradição.

Como ganhar R$ 500 em 7 dias

A Ascensão de Santa Muerte:

Ah, meu amigo, você tem ideia do que é essa tal de Santa Muerte? Aquela imagem inconfundível de um rosto feminino e esquelético associado à morte? Bem, essa figura vai muito além do visual marcante e se transformou em um verdadeiro fenômeno religioso. Imagine só, partindo de suas raízes quase que folclóricas, essa crença mexicana ganhou força. Expandiu-se além das fronteiras e encontrou sua morada também em corações fervorosos ao redor do mundo. Debruçando-se sobre a cultura indígena e até mesmo se entrelaçando com o catolicismo.

Descobrindo o Significado de Santa Muerte:

Ei, eu sei que nem todos foram fãs das aulas de espanhol ou se aventuraram pelo vocabulário básico. Mas o nome “Santa Muerte” diz tudo por si só: Morte Sagrada. Agora, fica ligado nessa história interessante.

No final do século 20, a crença na Santa saiu daquele bairro central do México, Tepito, operado por cartéis de drogas. Um lugar que o jornalista Antonio Nieto descreveu como cenário de violência extrema, assassinatos e sicários. E pasmem, essa religião incipiente – se é que podemos chamá-la assim – espalhou suas asas para todo o mundo de língua espanhola. Da América Central à América do Sul, passando pelas Filipinas e até a Europa. Meu camarada Andrew Chesnut, autor do livro “Devoted to Death: Santa Muerte“, até afirma que Santa Muerte atrai de 10 a 12 milhões de seguidores ao redor do globo, segundo a BBC.

O Encontro da Deusa da Morte Asteca com Devoções Católicas:

Quem é Morte Sagrada, A Deusa do Folclore Católico Mexicano?
Axel Koester/Getty Images
  • Descubra como ganhar R$ 500 em apenas 7 dias: o mapa definitivo para alcançar suas metas financeiras! Clique para descobrir

Ei, pessoal, preparados para adentrar em um encontro surpreendente entre crenças? A história de Santa Muerte é ainda mais fascinante quando exploramos suas raízes e a fusão cultural que deu origem a essa figura única. Vamos lá, porque tem muita história boa para contar!

A Primeira Aparição Impressa:

Então, imagine só, já nos anos 60, mais precisamente em 1961, encontramos o primeiro registro impresso da Santa. Isso mesmo, ela dá as caras no romance “Los hijos de Sánchez,” escrito por Oscar Lewis, conforme explica o pessoal do The Daily Chela. Dois personagens conversam sobre ela como uma figura comum na vida mexicana, porém envolta em um certo mistério, compartilhada “de boca em boca,” especialmente entre mulheres. No enredo do livro, Santa Muerte é invocada em uma novena ritual — aqueles conjuntos de orações católicas padronizadas — ao meio-dia, para ajudar a “reabilitar” maridos desgarrados. E olha, o antropólogo Lewis não inventou Santa Muerte, viu? Ele simplesmente captou algo que já estava enraizado no bairro Tepito, na Cidade do México, desde meados dos anos 50.

Uma História de Raízes Profundas:

Acreditem, pessoal, crenças e práticas como as que envolvem Santa Muerte não surgem da noite para o dia, nem mesmo em uma década. O pessoal do The Collector relata que, durante a Inquisição Espanhola (1478 a 1834), os espanhóis fizeram de tudo para erradicar práticas nativas de “oferecer oferendas a imagens esqueléticas,” chegando até a década de 1790. As culturas mesoamericanas já tinham suas práticas brutais, como o sacrifício humano, especialmente os astecas no México de hoje. E pasmem, o deus da morte asteca, Mictlantecuhtli, que governava a terra dos mortos junto com sua esposa Mictecacíhuatl, tinha um rosto de caveira, assim como Santa Muerte. É lógico pensar que as práticas astecas indígenas continuaram de maneira mais sigilosa durante a Inquisição Espanhola. Elas foram transmitidas através das gerações e, no caso de Santa Muerte, sofreram influência do catolicismo romano.

Fascinante, não é? A história de Santa Muerte nos leva a explorar como diferentes tradições se entrelaçaram para dar vida a algo verdadeiramente único e significativo. Fiquem por aqui, porque ainda tem mais dessa jornada intrigante!

Protetora dos Marginalizados:

Quem é Morte Sagrada, A Deusa do Folclore Católico Mexicano?
Jan Sochor/Getty Images

Então, pessoal, se os seguidores de uma religião como o Catolicismo frequentam missas, participam da Comunhão, passam por confissões e tudo mais, o que fazem os crentes em Santa Muerte? Bem, segundo um artigo da BBC de 2017, eles basicamente fazem coisas semelhantes, apesar de toda a iconografia sombria e de horror com caveiras, e mesmo que tenham a reputação de serem “um culto da morte para criminosos e traficantes de drogas.” Há um padre que usa uma cruz — Daniel Santana, no caso descrito pela BBC — que celebra hinos, orações e leituras em um templo de Santa Muerte de verdade. As pessoas levam oferendas para Santa Muerte — também conhecida como “Senhora dos Ossos” — incluindo flores, tequila, cerveja, petiscos, doces, chocolate e cigarros, às vezes colocados na boca esquelética de sua estátua para queimar. Em troca, eles pedem favores para tudo e qualquer coisa.

Uma futura mãe, Isabel, pediu a bênção de Santa Muerte a Santana. Ela é uma “devota” desde a infância, assim como o próprio Santana, já na meia-idade. “Tive complicações durante a gravidez,” disse ela, “mas rezei para ela e agora está tudo bem.” Ela viaja uma hora a cada mês até o templo de Santa Muerte para propósitos devocionais. Outros elogiam a “natureza não julgadora” de Santa Muerte, o que sem dúvida é o motivo de ela ter caído nas graças dos excluídos, usuários de drogas, deficientes, sem-teto, desempregados e outros.

Falando sobre o culto a Santa Muerte em geral, Santana disse: “É uma fé amplamente mal compreendida. Não é uma missa satânica. … Ela dá às pessoas o que elas querem e quando terminam seu ciclo de vida aqui na terra, ela vem buscar suas almas,” acrescentando, “Ela está apenas cumprindo as ordens de Deus.”

Desaprovada Pelo Vaticano:

Bom, pessoal, talvez não seja surpresa para muitos, mas a Igreja Católica não olhou com bons olhos para Santa Muerte, especialmente agora que os rituais e crenças de Santa Muerte emergiram na corrente principal.

Quem é Morte Sagrada, A Deusa do Folclore Católico Mexicano?
Jan Sochor/Getty Images

A BBC relata que, em 2013, o Vaticano declarou Santa Muerte “blasfema.” O Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura do Vaticano, descreveu o culto a Santa Muerte como uma “degeneração da religião.” E essa não é a primeira vez que a Igreja Católica adota essa posição, o que talvez não agrade muito aos seguidores de Santa Muerte que preferem a mencionada “natureza não julgadora” de sua deusa. Vale a pena observar que tanto o artigo da BBC de 2013 quanto outro artigo da BBC de 2012 se referem ao culto de Santa Muerte como um “culto.” O artigo posterior citado em 2017, que apresenta Daniel Santana e a futura mãe Isabel, no entanto, utiliza a palavra “religião.”

Essa sutil, porém crítica, mudança de tom ilustra como a popularidade de Santa Muerte ultrapassou qualquer tentativa de controlar o crescimento da fé ou envergonhar seus seguidores. De fato, como informa o pessoal do The Collector, muitos desses seguidores ainda se consideram predominantemente católicos. Para eles, simplesmente adicionaram uma figura adicional ao seu panteão, alguém mais acessível. Santa Muerte é uma santa, como coloca de forma precisa o The Collector, para aqueles que “perderam a fé de que as instituições existentes falarão para suas lutas cotidianas.” Isso é preocupante para a Igreja Católica, que perdeu terreno no México não apenas para Santa Muerte — que é praticamente universalmente conhecida no país nesta altura — mas também para o Protestantismo mexicano, como mostram os dados do Pew Research Center.

Amada pelos Cartéis:

Meus amigos, a polêmica não para por aí, não é mesmo? Aqui estamos nós, explorando um aspecto que adiciona mais complexidade à figura de Santa Muerte: sua relação com os cartéis mexicanos. E olha, a coisa é séria, viu?

Quem é Santa Muerte, A Deusa do Folclore Católico Mexicano?
Jan Sochor/Getty Images

O Cardeal Gianfranco Ravasi, em suas declarações à BBC, critica não apenas o culto a Santa Muerte por ser blasfemo, mas também porque a deusa é bem vista entre os gângsteres mexicanos. Não é segredo que algumas regiões do México estão quase sob o controle de cartéis de drogas. Isso até já foi retratado em séries de TV como “Narcos” e filmes como “Sicario.” O Global Guardian descreve o México como um país encurralado entre dois grandes cartéis: o antigo Sinaloa Cartel (CDS) e o jovem e expansivo Cartel Jalisco Nueva Generación (CJNG). A violência continua aumentando, e a cada ano mais pessoas são mortas ou desaparecem. De acordo com o Global Conflict Tracker, em 2018 foram registrados mais de 33.000 homicídios relacionados às drogas no México, enquanto em 2019 o Crisis24 informou que mais de 60.000 pessoas desapareceram em conexão com os cartéis.

É verdade que os gângsteres — como os do cartel regional La Unión Tepito, baseado em Tepito, na Cidade do México — não fazem segredo do seu amor por Santa Muerte. Tepito é um verdadeiro foco de devoção à Santa Muerte, com altares tão proeminentes que são discutidos publicamente em sites como o Trip Advisor e até identificados como “Locais de Culto” no Google Maps. Há até mesmo uma página no Instagram apresentando membros muito óbvios do cartel Unión Tepito exibindo tatuagens e estátuas de Santa Muerte. Mas claro, criminosos podem ser tão religiosos quanto qualquer outra pessoa, e nenhuma relação causal foi encontrada entre o culto a Santa Muerte e a violência dos cartéis.

Uma Morte Santa, Comercializada:

Ah, meus amigos, estamos entrando em uma dimensão intrigante aqui! Santa Muerte, a Morte Sagrada, tornou-se não apenas um ícone espiritual, mas também um fenômeno comercial. E essa dualidade é mais do que apenas curiosa.

Quem é Santa Muerte, A Deusa do Folclore Católico Mexicano?
Jan Sochor/Getty Images

Como aponta The Daily Chela, a instabilidade sociopolítica impulsionada pelos cartéis no México fortalece ainda mais o desejo dos desiludidos, desencantados e marginalizados de se agarrarem a uma figura espiritual que realmente os “entende”. Este ídolo pode ser a máxima esperança para alguns no México e além; para os apavorados, ela torna a morte menos aterradora. Nesse sentido, The Collector destaca que Santa Muerte está perfeitamente posicionada como uma entidade de referência para aqueles que desejam “encontrar consolo em uma santa curandeira popular abstrata que não escolhe favoritos entre os crentes.”

No entanto, Santa Muerte já se tornou objeto de comércio. Fábricas em lugares como o México e a China produzem estátuas e outros produtos da Santa, que são vendidos nas ruas mexicanas para locais e turistas. Uma rápida busca online revela uma infinidade de produtos relacionados a Santa Muerte, desde quinquilharias de baixa qualidade na Amazon até produtos sofisticados no Etsy. Estamos falando de velas, capas para celular, estatuetas, terços, anéis, frascos de uísque, pingentes, sprays de ar perfumados e muito mais.

O Washington Post descreve uma “costureira salvadorenha” em Los Angeles que cria vestidos de $1.000 para grandes estátuas de Santa Muerte. Cristina Perez, proprietária da “loja de medicina popular e esotérica” Botica El Angel em Richmond, Virginia, afirma que Santa Muerte “representa metade das minhas vendas.” Ela ora para a estátua de Santa Muerte em sua loja todas as manhãs, invocando “o nome do Pai e do Espírito Santo” por “abundância, trabalho, saúde e união familiar.”

Santa Muerte: Entre Devoção e Complexidade

Chegamos ao fim de nossa jornada pelo intrigante universo de Santa Muerte. O que começou como uma figura folclórica, ganhou vida como uma deusa da morte que transcende fronteiras e crenças. Suas raízes profundas se entrelaçaram com a história mexicana, suas crenças e até mesmo com as tensões sociais do presente. Da devoção à marginalização, da fé à controvérsia, esta Santa se tornou uma figura complexa, amada e debatida.

Você sabia que ela é venerada tanto por cartéis quanto por pessoas comuns? Ela representa esperança para os desamparados e oferece consolo àqueles que buscam compreensão em meio ao desconhecido. E, como exploramos, ela se transformou em um fenômeno comercial, com produtos variados que refletem essa dualidade entre espiritualidade e consumo.

O que fica claro é que esta Santa vai além de sua aparência e se entrelaça com aspectos profundos da sociedade e da espiritualidade. Sua jornada continua, com debates, adoração e reflexões. Compartilhe suas opiniões sobre essa complexa figura nos comentários abaixo. Compartilhe este artigo com amigos que também adoram explorar o desconhecido. E não deixe de reagir a essa história intrigante de devoção e transformação. Até a próxima jornada, pessoal!

  • Descubra como ganhar R$ 500 em apenas 7 dias: o mapa definitivo para alcançar suas metas financeiras! Clique para descobrir

Observação ética

É importante notar que alguns dos links aqui presentes são links afiliados. O que significa que, ao clicar neles e fazer uma compra, nós podemos receber uma pequena comissão. Mas é importante ressaltar que isso não afeta o preço final do produto para você como consumidor. Pois, o uso de links afiliados é uma prática comum em muitos sites e blogs. Sendo assim, nos esforçamos para manter a transparência e integridade em todas as recomendações que fazemos.

Corujin Curió

Corujin Curió é o alter ego de Anderson Aguiar, um apaixonado por conhecimento e curiosidades e nerd desde o ventre de sua mãe. Nascido em Santo André (região metropolitana do ABC em SP), ele sempre demonstrou um interesse especial por desvendar os mistérios do mundo ao seu redor.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo