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Mistérios Biológicos que Desafiam a Ciência e que Não Podemos Explicar

Explorando Enigmas Intrigantes do Mundo Vivo

Olá, pessoal do Duvideodó! Aqui estou eu, animado para explorar alguns mistérios biológicos. Como entusiasta da ciência, é fascinante mergulhar nas profundezas desse campo que abrange todos os seres vivos. Dentro desse vasto reino de informações, é natural encontrarmos uma série de interrogações que desafiam nossa compreensão.

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Hoje, vamos dar uma olhada em alguns dos maiores enigmas da biologia que fazem os cientistas se revirarem na cama à noite, cheios de curiosidade.

10. O Mistério Abominável de Darwin

Começamos com um clássico, aquele que o próprio Charles Darwin referiu como um “mistério abominável” em uma carta ao botânico Joseph Dalton Hooker – a explosão repentina de plantas com flores, ou angiospermas, no registro fóssil do período Cretáceo Inferior.

Mistérios Biológicos que Não Podemos Explicar

Sejamos específicos, Darwin estava se referindo apenas às dicotiledôneas em sua carta, ou seja, aquelas com duas folhas embrionárias. No entanto, ao longo das décadas, a questão passou a englobar todas as angiospermas – como elas diversificaram tão rapidamente em um curto período? O próprio Darwin ficou especialmente desconcertado com esse problema, não apenas porque parecia contradizer suas teorias, mas também porque alguns de seus opositores estavam usando o mistério para advogar pela “intervenção divina”.

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Em seus anos posteriores, Darwin aventou a ideia de que poderia ter existido uma ilha não descoberta ou até mesmo um continente onde as angiospermas originaram-se e evoluíram isoladamente por milhões de anos antes de se espalharem pelo resto do mundo e entrarem no registro fóssil conhecido na época.

A questão tem intrigado biólogos há quase 150 anos. Existem ideias – no início de 2021, um novo estudo da Universidade de Bristol sugeriu que as plantas com flores simplesmente surgiram milhões de anos antes do que se pensava, dando-lhes mais tempo para diversificação. No entanto, sem provas sólidas, o mistério de Darwin permanece tão abominável quanto sempre.

09. Caminhando em Círculos

Ao se encontrar em um campo aberto, experimente fechar os olhos e tentar andar em linha reta. Você perceberá que isso é mais difícil do que espera. De fato, múltiplos estudos realizados ao longo de décadas sugerem que talvez até seja impossível. Vez após vez, pessoas com os olhos vendados acabam caminhando em círculos, mesmo acreditando estar indo em linha reta.

Mistérios Biológicos que Não Podemos Explicar

Às vezes, nem mesmo é necessário utilizar a venda nos olhos. Em um estudo realizado em 2010, os participantes puderam enxergar e simplesmente foram instruídos a andar em linha reta em um dia nublado, mas ainda assim não conseguiram fazê-lo. Parece que os seres humanos precisam de um ponto focal externo (como o Sol, uma montanha ou um prédio alto) para manter uma trajetória reta.

Por que exatamente isso acontece ainda é um mistério, pois os cientistas têm ideias, mas nenhuma resposta definitiva. Há anos, costumava-se pensar que isso poderia ser devido a um desequilíbrio nos membros – uma perna poderia ser mais longa ou mais forte que a outra, o que causaria uma marcha assimétrica. O estudo de 2010 descartou essa possibilidade e, em vez disso, a equipe por trás dele acredita que a causa pode ser a natureza intrinsecamente defeituosa de nosso sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio. Normalmente, o cérebro corrigiria esses pequenos erros usando pontos de referência externos para recalibração, mas quando esses desaparecem, acabamos caminhando em círculos.

08. O Paradoxo do Plâncton

Na ecologia, existe uma ideia chamada princípio da exclusão competitiva, também conhecida como Lei de Gause, que afirma que duas espécies competindo pelos mesmos recursos limitados não podem coexistir de maneira estável. A longo prazo, uma das espécies sempre terá uma vantagem, por menor que seja, o que permitirá que ela domine a outra espécie e até mesmo a leve à extinção. Os cientistas têm observado isso acontecer repetidamente, mas há um grupo de organismos que parece estar isento dessa regra – o plâncton.

Mistérios Biológicos que Não Podemos Explicar

O chamado paradoxo do plâncton existe desde 1961, quando foi descrito pela primeira vez pelo ecologista britânico G. Evelyn Hutchinson, que observou que a maioria dos ambientes que contêm plâncton sempre possui uma variedade diversificada. Ele se referiu especificamente ao fitoplâncton, que consiste em microalgas, observando que a maioria dos lagos possui entre 10 e 100 tipos de fitoplâncton a qualquer momento.

Claro, desde a época de Hutchinson, nossa compreensão da ecologia avançou. Existem várias hipóteses que poderiam explicar o paradoxo – a falta de equilíbrio ambiental a longo prazo em lagos, predadores que consomem o fitoplâncton dominante, a imprevisibilidade criada quando as espécies competem por múltiplos recursos. Existem várias possibilidades, mas ainda estamos esperando por uma resposta que resolva definitivamente o paradoxo.

07. A Vida Sexual da Baleia-Azul

A baleia-azul é o maior animal que já habitou este planeta. Pode-se pensar que isso a tornaria relativamente fácil de rastrear, mas, na verdade, ela é um animal muito recluso e solitário, especialmente quando comparada a outras baleias. Há muito que ainda não sabemos sobre a hierarquia social e as interações das baleias-azuis, mas são seus hábitos de acasalamento e reprodução que permanecem como um total mistério para nós.

Mistérios Biológicos que Não Podemos Explicar

Não nos interpretem mal, os cientistas estudaram a anatomia das baleias-azuis, então eles conhecem os mecanismos envolvidos, mas estão no escuro quando se trata do comportamento de acasalamento das baleias-azuis, ou por que elas vão se reproduzir e dar à luz. Ainda não capturamos imagens de duas baleias-azuis acasalando, então temos que inferir algumas coisas do comportamento de seu parente próximo, a baleia-jubarte, que é muito menos tímida quando se trata de se apresentar diante das câmeras.

As baleias-jubarte se envolvem em algo chamado “corrida de cortejo”, onde um ou mais machos perseguem uma baleia fêmea por longas distâncias na esperança de acasalar com ela. Em 2017, alguns pesquisadores acreditaram ter filmado, pela primeira vez, duas baleias-azuis fazendo a mesma coisa, mas outros especialistas permanecem céticos.

06. O Bocejo

O simples bocejo – algo que todos nós já fizemos. A maioria de nós o faz todos os dias, na verdade, e ele também foi observado em outros animais, como cães, macacos e até répteis. É um reflexo em que inspiramos repentinamente uma grande quantidade de ar, esticamos os tímpanos e, em seguida, expiramos. Muitas vezes também esticamos nossos membros, e essa combinação é conhecida como pandiculação. Mas a pergunta permanece: por que fazemos isso?

Mistérios Biológicos que Não Podemos Explicar

As ideias sobre por que bocejamos remontam à antiguidade, quando Hipócrates hipotetizou que o fazíamos para eliminar o “ar ruim”. Em seguida, durante o século XVIII, os cientistas desenvolveram a noção um pouco mais científica de que bocejar era uma maneira de o corpo aumentar os níveis de oxigênio na corrente sanguínea, elevando assim nossas frequências cardíacas e nos tornando mais alertas. Essa ideia também foi descartada nos dias de hoje, já que testes modernos não mostraram aumento de oxigênio após bocejos.

No momento, a hipótese mais aceita sugere que bocejamos para resfriar o cérebro, mas isso ainda é um tópico incerto que precisará de mais pesquisas antes de uma resposta conclusiva.

05. Síndrome ACHOO

Já espirrou depois de olhar para o Sol ou para outras luzes brilhantes? A chance é que cerca de um terço de vocês respondeu “Sim”, enquanto os demais não têm ideia do que estamos falando. Isso se deve ao reflexo do espirro fotogênico, também chamado de surto helio-oftálmico compulsivo autossômico dominante, ou Síndrome ACHOO, para simplificar. É um reflexo em que a exposição súbita a luzes brilhantes faz com que você espirre. Isso afeta até 30% das pessoas e não temos ideia do porquê. Pode ser uma peculiaridade genética que pode ser herdada dos pais, ou pode ser desencadeada por um problema físico, como um septo nasal desviado.

10 Enigmas da Biologia que Não Podemos Explicar

Alguns dos maiores pensadores da história sofreram da Síndrome ACHOO. Aristóteles acreditava que era o calor do sol que era responsável. Durante o século XVII, o filósofo inglês Francis Bacon provou que ele estava errado com um experimento simples, ao sair sob o sol brilhante com os olhos fechados. O calor ainda estava lá, mas não houve espirros. Então, quando ele abriu os olhos, espirrou. Ele pensou que talvez a luz do sol fizesse os olhos lacrimejarem, e a umidade extra irritava o nariz. Hoje em dia, sabemos que ele também estava errado, porque o efeito acontece muito rápido para que isso ocorra, mas o que exatamente causa a Síndrome ACHOO permanece um enigma.

04. Sem Necessidade de Oxigênio

Até os conceitos mais básicos da biologia ainda podem ser comprovadamente incorretos ou, pelo menos, incompletos. Cientistas da Universidade de Tel Aviv demonstraram isso em 2020, quando acidentalmente descobriram o primeiro animal conhecido que não precisa de oxigênio para viver.

10 Enigmas da Biologia que Não Podemos Explicar

O organismo em questão é um parasita branco de 8 milímetros chamado Henneguya salminicola. Ele se fixa em uma ampla variedade de espécies de salmão e causa uma condição conhecida como “carne leitosa” ou doença “tapioca”. Conhecemos esse parasita há mais de cem anos, mas só foi quando os cientistas sequenciaram o genoma do gênero Henneguya que descobriram que o H. salminicola não possuía mitocôndrias, que permitem a respiração aeróbica.

Na verdade, o parasita não possuía nenhum gene mitocondrial, o que sugere que a criatura evoluiu de alguma forma para obter energia sem oxigênio, embora como exatamente isso ocorra permaneça um mistério no momento. Outros organismos, como amebas e fungos, também podem fazer isso, mas o H. salminicola é o primeiro caso de algo que pode ser classificado como um “animal” sem respiração aeróbica.

03. A Disputa sobre o Ponto G

Lá pelos anos 1950, um ginecologista alemão chamado Ernst Gräfenberg afirmou ter descoberto “uma zona erógena localizada na parede anterior da vagina ao longo da uretra que incharia durante a estimulação sexual.

10 Enigmas da Biologia que Não Podemos Explicar

Seu trabalho foi amplamente ignorado pelo público em geral até o início dos anos 80, quando uma nova equipe de cientistas liderada pela Professora Beverly Whipple publicou um livro sobre o assunto que se tornou um best-seller internacional. Eles também afirmaram a existência dessa zona erógena, porém elusiva, no corpo feminino. Eles até tinham um nome para isso – o ponto Gräfenberg, ou ponto G, abreviado.

Só há um problema – o ponto G não existe. Ou talvez exista. Mas provavelmente não. Se isso parece um pouco confuso para você, é porque a comunidade científica ainda está dividida sobre a existência do ponto G, mesmo que estejam procurando por ele há quase 70 anos.

Parece que a cada poucos anos, alguém novo aparece e afirma ter encontrado o lendário ponto G, apenas para ser refutado por outros especialistas. Talvez um dia alguém finalmente o localize, mas até lá, o mítico ponto G permanece como uma lenda.

02. A Origem dos Vírus

Neste ponto, você não precisa que lhe digamos que, apesar de serem submicroscópicos, os vírus podem ter um impacto gigantesco no mundo.

Tecnicamente, os vírus não estão “vivos” porque não podem se reproduzir, em vez disso, se replicam dentro das células de organismos hospedeiros que podem variar de mamíferos gigantes a bactérias unicelulares. Isso muitas vezes tem um efeito adverso nos hospedeiros e pode até matá-los, então não é surpresa que os cientistas tenham estudado os vírus em profundidade para tentar aprender o máximo possível sobre eles.

10 Enigmas da Biologia que Não Podemos Explicar

Isso nos leva a uma grande pergunta – de onde vieram os vírus? Sua origem é incrivelmente difícil de estudar, pois não deixaram um registro fóssil físico, então nem mesmo sabemos exatamente onde colocá-los na linha do tempo evolutivo. Uma ideia conhecida como a “hipótese do vírus primeiro” os coloca no começo, antes do surgimento da vida celular.

Outra noção chamada hipótese regressiva sugere que os vírus apareceram quando os organismos unicelulares começaram a formar relações mutualísticas. Com o tempo, a relação se tornou parasitária, à medida que o organismo menor se tornou gradualmente dependente do outro organismo e perdeu a capacidade de construir proteínas, mas ainda reteve a capacidade de replicar e se transformou em um vírus.

Há também a hipótese progressiva ou de escape, que sugere que os vírus evoluíram a partir de fragmentos de material genético que conseguiram escapar de seus organismos originais e se anexaram a outros diferentes.

Essas são as três hipóteses clássicas sobre a origem dos vírus, mas elas estão longe de ser as únicas, e nenhuma delas tem apoio suficiente para ser considerada definitiva. A menos que haja uma grande descoberta, é muito provável que esse seja um tópico que permanecerá um mistério para sempre.

01. A Explosão Cambriana

Por bilhões de anos, a vida na Terra era muito básica, consistindo principalmente de organismos unicelulares ao lado de organismos multicelulares muito simples. Então, por volta de 540 milhões de anos atrás, aconteceu um evento chamado Explosão Cambriana, que resultou em uma incrível diversificação de espécies. Em um período de cerca de 20 milhões de anos, o que é muito curto em uma escala evolutiva, quase todos os principais grupos de animais apareceram no registro fóssil.

10 Enigmas da Biologia que Não Podemos Explicar

Mas o que exatamente causou a Explosão Cambriana? Essa é uma pergunta que não tem uma resposta definitiva, embora muitos cientistas a tenham estudado. Uma hipótese popular afirma que o evento foi desencadeado por um aumento dramático e repentino nos níveis de oxigênio na atmosfera, atingindo níveis semelhantes aos tempos modernos. No entanto, um estudo diferente argumenta o oposto – que foi a falta de oxigênio que levou à Explosão Cambriana, não uma abundância.

Os defensores da hipótese da Terra Bola de Neve afirmam que a Terra primordial poderia ter sofrido uma enorme era do gelo que congelou a maior parte da superfície do planeta. E que o fim dessa era do gelo desencadeou a rápida diversificação das espécies. E então há aqueles que argumentam que a explosão não foi um evento singular, mas sim uma série de “pulsos de inovação evolutiva” que ocorreram um após o outro.

Sem dúvida, a Explosão Cambriana foi um evento crucial na história da vida na Terra, mas é algo que os cientistas estão lutando para explicar.

Desvendando Mistérios Biológicos: Da Explosão Cambriana ao Ponto G

Neste emocionante mergulho no mundo da biologia, exploramos mistérios fascinantes que desafiam nosso entendimento da vida na Terra. Desde a misteriosa Explosão Cambriana, que testemunhou a proliferação de formas de vida, até o enigmático ponto G, que permanece como um tópico de debate, estas curiosidades nos lembram o quanto ainda temos a descobrir.

A natureza muitas vezes guarda segredos que desafiam nossas melhores teorias. À medida que a ciência avança, continuamos a buscar respostas para as questões mais intrigantes que o mundo biológico nos apresenta. Comente abaixo suas opiniões sobre esses mistérios, compartilhe suas ideias ou reaja a essas fascinantes explorações. Afinal, juntos, podemos desvendar os enigmas da vida e enriquecer nossa compreensão do mundo que nos cerca.

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Kleber Konkah

Kleber trabalha como Designer Gráfico há 21 anos e como produtor de conteúdo há 14 anos. Pai de 3 filhas, nerd de carteirinha, assiste filmes, desenhos e séries todos os dias e ama o que faz!

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