O Mistério das Bruxas: Entre Mitos e Realidade
Bruxas na História: Da Perseguição à Persistência
Olá, leitores curiosos! Há séculos, mulheres rotuladas como bruxas enfrentaram acusações aterrorizantes. Essa época distante deixou um legado misterioso que inspirou inúmeras histórias, filmes e até festividades populares. Mesmpo porque, cada canto do mundo abraçou a aura enigmática dessas figuras.
Entretanto, por trás do véu da mitologia, está a realidade perturbadora. O estigma das bruxas é, na verdade, um reflexo da misoginia histórica que as submeteu a perseguições cruéis. Essas mulheres não eram praticantes de magia negra, mas vítimas de uma sociedade que temia seu poder feminino.
Neste post, mergulharemos em curiosidades fascinantes sobre essas enigmáticas feiticeiras. Desvendaremos segredos, desmistificando o temor que as cercou por séculos. Então, prepare-se para uma jornada intrigante pelo universo das bruxas e descubra mais sobre essas mulheres incompreendidas. Confira conosco!
A Bruxa de En-Dor na Bíblia
Ao investigarmos as raízes das bruxas e da feitiçaria, encontramos um intrigante episódio na Antiguidade, registrado na Bíblia. Saul por exemplo, enfrentando dilemas, buscou auxílio de uma bruxa em En-Dor para se comunicar com Samuel, já falecido.
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Ainda assim, em períodos distantes, o temor em relação às bruxas já se manifestava. Documentações, como a Lei das XII Tábuas de 450 a.C. e a Lei Cornélia por exemplo, evidenciam que a prática de feitiçaria era passível de condenação à morte.
Na Grécia Antiga, as referências às bruxas eram marcantes, sendo chamadas de Erictón. O Livro VI da Farsalia, de Marco Anneo Lucano, menciona essas figuras que surgiam na região da Tessália. Na Itália, a lenda sugere que Horácio convocou a bruxa Canídia, situada na região de Esquilino, atual bairro de Roma.
Mas, foi na Idade Média que as bruxas assumiram a concepção mais próxima à atual. Mulheres praticantes de “feitiçaria” enfrentaram perseguições e punições entre 1480 e 1750, aproximadamente, na Europa e na América do Norte. Ou seja, a Idade Média foi um período sombrio de caça às bruxas.
A Não Exclusividade Feminina nas Práticas de Feitiçaria
É intrigante questionar se rotulavam-se apenas mulheres como bruxas. Embora predominantes, homens também eram alvos de punições fatais por os considerarem feiticeiros. A caça às bruxas não fazia distinção de gênero.
As bruxas, comumente, eram apontadas como culpadas pelos infortúnios sociais. Fome, pragas e epidemias eram atribuídas a elas. Durante a Guerra dos 80 anos, uma intensa nevasca desencadeou perdas de colheitas, agravando a fome e doenças. A população, desesperada, culpava as bruxas por esse cenário sombrio.
O julgamento das acusadas, frequentemente, carecia de imparcialidade, prevalecendo o medo e a superstição. Muitas mulheres foram queimadas na fogueira, como em Salem, EUA, enquanto outras enfrentaram enforcamento ou torturas brutais para confessar supostos segredos terríveis.
A sociedade da época, imersa em medo e crenças supersticiosas, transformava até sonhos simples em evidências de bruxaria. Uma simples mancha na pele podia ser interpretada como marca do diabo. Mas por que essas acusações infundadas aconteciam? Descubra conosco!
Papa Inocêncio VIII: O Poder Religioso Contra as Bruxas
Foi o Papa Inocêncio VIII quem disseminou as crenças populares, acusando elas de males como assassinato, desastres naturais e destruição de casamentos. O nascimento de bebês também foi adicionado à lista de supostos crimes.
O poder religioso exerceu forte influência, culminando no surgimento do “Malleus Maleficarum”, um livro escrito por Jakob Sprenger e Heinrich Kramer. Este documento delineava o comportamento das bruxas e defendia a urgência de caçá-las.
Quanto à peculiar aparência das bruxas, há teorias intrigantes. Uma delas sugere que os chapéus pontiagudos, associados a elas, remontam a uma ordem do Papa Inocêncio III, imposta aos judeus. Este povo, na mesma época, também era alvo de acusações de feitiçaria.
Curiosamente, a imagem icônica da bruxa com verrugas, voando e preparando poções em caldeirões, foi popularizada pelo pintor flamengo Pieter Brueghel, ‘O Velho’, em suas telas renascentistas. Uma representação que transcendeu o pincel e fixou-se no imaginário coletivo.
A Persistência das Práticas Místicas
No cenário atual, muitos se vestem de bruxas nas festividades, como o Halloween. Contudo, práticas de feitiçaria persistem, destacando-se a Wicca, com reuniões conhecidas como sabás e esbás, incluindo um em 31 de outubro, coincidindo com o Halloween.
A lenda sugere que as bruxas fizeram pactos com o diabo, concedendo-lhes poderes para realizar magia negra e mau-olhado. Os sabás, mencionados anteriormente, são rituais que perduram até hoje, mantendo viva a tradição.
O famoso ‘voo das bruxas’ também faz parte do folclore, associado a efeitos alucinatórios da mandrágora. Pintores da época incorporaram essas representações em suas obras, criando a icônica imagem da bruxa voando em uma vassoura pelos céus.
Lendas antigas descrevem bruxas como mulheres solitárias, acompanhadas de animais sinistros como gatos pretos, corvos e sapos. Algumas lendas, em países como Rússia, República Tcheca e Polônia, falam até mesmo de bruxas que beliscam crianças à noite ou sugam seu sangue.
Entre as localidades marcadas por lendas de bruxas, destacam-se Triora na Itália, Zugarramurdi na Espanha, Pendle e Samlesbury no Reino Unido, e as célebres bruxas de Salem nos EUA. A mística das bruxas persiste, mesclando-se ao folclore e à imaginação coletiva.
Conclusão: Bruxas, Mitos e Mistérios
Exploramos um intrigante universo de bruxas, onde mitos se entrelaçam com a história. Desde os tempos antigos até os dias de hoje, a figura da bruxa evoluiu, mantendo-se viva em festividades e práticas contemporâneas, como a Wicca.
A influência do Papa Inocêncio VIII e a disseminação de crenças alimentaram a caça às bruxas, resultando em perseguições e punições injustas. As lendas sobre pactos com o diabo, voo em vassouras e animais sinistros criaram uma aura mística ao redor dessas mulheres.
Ao olharmos para o presente, a tradição das bruxas persiste, seja nos rituais da Wicca ou nas celebrações modernas do Halloween. O folclore se entrelaça com a realidade, mantendo viva a fascinação por essas figuras enigmáticas.
Agora, convido você, leitor curioso, a compartilhar suas próprias histórias, opiniões e descobertas sobre o mundo das bruxas nos comentários. Juntos, podemos desvendar mais mistérios e enriquecer essa conversa mágica. Compartilhe e deixe sua marca neste caldeirão de histórias!
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