O Mistério de Elisa Lam: O Desaparecimento no Hotel Cecil que Intriga o Mundo
A história intrigante de Elisa Lam e os enigmas do Hotel Cecil em Los Angeles
Olá, leitores do blog Duvideodó! Hoje eu quero mergulhar com vocês em um dos casos mais intrigantes e misteriosos dos últimos tempos. O desaparecimento de Elisa Lam e os enigmas que envolvem o famoso Hotel Cecil.
Preparem-se para adentrar em um universo cheio de mistérios, teorias da conspiração, acontecimentos inexplicáveis e um desfecho que ainda deixa muitas perguntas no ar. Venham comigo desvendar os segredos sombrios que envolvem o Caso Elisa Lam e a assombrosa história do Hotel Cecil.
O Hotel Cecil, em Los Angeles, continua sendo um dos hotéis mais infames dos Estados Unidos. Mas, em parte devido à sua conexão com uma série de mortes misteriosas e assassinatos não resolvidos.
Conhecido também como Hotel Cecil, o hotel ganhou ainda mais notoriedade em 2021. Ou seja, isso aconteceu quando se tornou o tema de uma série documental da Netflix – Cena do Crime – Mistério e Morte no Hotel Cecil.
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Mas atenção, este post contém conteúdo que pode ser perturbador para alguns de nossos leitores. Então, continuem por vossa conta e risco!
A minissérie da Netflix se concentra no desaparecimento de Elisa Lam. Uma estudante canadense e turista que sumiu durante sua breve estadia no hotel – renomeado como Stay On Main – em 2013. Sua história atraiu atenção internacional, especialmente por seu comportamento incomum registrado em um elevador horas antes de desaparecer.
A série documental também explora o passado trágico do hotel, que inclui uma série de mortes por suicídio e vários homicídios. Além disso, o hotel também tem conexões com assassinos em série de destaque, incluindo Richard “o Noturno” Ramirez.
O Hotel Cecil
A construção do O Hotel Cecil aconteceu em 1924 pelo hoteleiro William Banks Hanner. William o projetou para ser um local glamoroso para turistas de classe média e empresários internacionais, relata o site Insider.
A construção do edifício, localizado na Rua Main de Los Angeles entre as ruas 6 e 7, custou mais de US$1 milhão (o equivalente a cerca de US$21,2 milhões nos dias atuais) e possuía 700 quartos distribuídos em 14 andares.
Apesar de seu começo majestoso, a sorte do hotel mudou quando a Grande Depressão o atingiu em 1929.
Na época o aluguel dos quartos tinham preços acessíveis e o hotel começou a receber um número maior de ocupantes de longo prazo em quartos individuais, muitos dos quais compartilhavam áreas comuns, como banheiros por exemplo.
As taxas baixas, aliadas à proximidade do hotel com a Skid Row – onde a cidade de Los Angeles havia empurrado sua população de pessoas sem-teto – mudaram a reputação do hotel.
Tornou-se um lugar frequentado por trabalhadores diários, pessoas transitórias, trabalhadoras do sexo, usuários de drogas e sem-teto. O que se seguiu foi uma série de mortes trágicas, violência e crimes horríveis.
As mortes no Hotel Cecil
O Hotel Cecil testemunhou sua parcela de tragédias, até receber o apelido “Hotel da Morte da América“, segundo o site Esquire.
O primeiro de uma série de incidentes trágicos ocorreu em 1927, quando o hóspede Percy Ormond Cook se suicidou em seu quarto de hotel. Nos anos seguintes, pelo menos outros três homens morreram por suicídio, e em 1937, uma mulher chamada Grace E. Magro caiu de uma janela do nono andar.
A tristeza continuou nos anos seguintes. Em 1944, Dorothy Jean Purcell, de 19 anos, deu à luz no banheiro do hotel. Pensando que o bebê havia morrido, ela o jogou pela janela do hotel. Um legista concluiu posteriormente que a criança realmente estava viva quando nasceu.
Segundo o site Insider, até oito hóspedes morreram após cair das janelas do Hotel Cecil. Na maioria dos casos, não está claro se essas mortes foram intencionais ou acidentais.
Entre os que morreram estavam Robert Smith (1947), Helen Gurnee (1954), Julia Frances Moore (1962), Alison Lowell (1975) e dois homens não identificados (1992, 2015).
Em 1962, Pauline Otton, de 27 anos, pulou do nono andar do Hotel Cecil, segundo o site UCR Edu. Ela acidentalmente atingiu outra pessoa que estava do lado de fora do hotel, George Giannini, de 65 anos, que também morreu com o impacto.
Apenas dois anos depois, a tragédia ocorreu novamente quando encontraram em um dos quartos, uma mulher morta conhecida como “Pigeon Goldie”. Ela havia sido agredida sexualmente, estrangulada e esfaqueada. Apesar de uma prisão inicial, o caso permanece sem solução.
Assassinos no Hotel Cecil
Entre os hóspedes do Hotel Cecil nas décadas de 1980 e 1990 estavam os assassinos em série de alto perfil Jack Unterweger e Richard Ramirez.
Ramirez, conhecido como o “Night Stalker” (Perseguidor Noturno), supostamente foi residente do hotel durante sua onda de assassinatos entre 1984 e 1985, pagando apenas US$14 por noite pelo quarto.
A série da Netflix, Cena do Crime – Mistério e Morte no Hotel Cecil, sugere que ele permaneceu lá sem ninguém perceber por muitos meses. No entanto, muitos declararam que viram ele andando pelado nos corredores e escadas ou vestindo roupas manchadas de sangue.
Posteriormente, condenaram o assassino americano por 13 assassinatos, 5 tentativas de assassinato e 11 agressões sexuais.
Acredita-se que outro assassino famoso Jack Unterweger também viveu no hotel.
Apesar de ter assassinado uma mulher na Áustria em 1976, Unterweger saiu da prisão em 1990, pois o estado não o considerava mais uma ameaça.
Unterweger se mudou para Los Angeles para escrever um artigo sobre trabalhadoras do sexo no início dos anos 1990. Foi lá que ele estrangulou e matou três mulheres, todas trabalhadoras da indústria do sexo.
Nos anos seguintes, acusaram oficialmente Unterweger por 11 assassinatos, sendo posteriormente considerado culpado por 9 deles.
De Hotel Cecil para Stay On Main
Após anos de tragédias, finalmente o Hotel Cecil passou por uma reformulação em 2011, conforme explicado no documentário da Netflix.
O hotel recebeu um novo nome: Stay On Main. A ideia agora era ser um hotel moderno e acessível para viajantes com orçamento limitado.
Apesar de toda reestruturação, pintura e melhorias, o hotel ainda mantinha conexões com seu passado sombrio e assustador.
Como parte da reformulação, dividiu-se o prédio em três usos separados. Os quartos do Stay On Main ocupavam o quarto, quinto e sexto andares, os inquilinos de longo prazo permaneceram no segundo e terceiro andares, e tudo a partir do sétimo andar continuou sendo o Hotel Cecil.
Embora o Stay On Main tivesse entradas e lobbies separados do restante do hotel, ainda havia áreas comuns utilizadas por todos os ocupantes do prédio, incluindo os elevadores.
Graças à renovação, muitos dos viajantes e turistas que se hospedavam no Stay On Main não percebiam, ao fazer a reserva, sua conexão com o Hotel Cecil.
Foi após a reformulação, em 2013, que a estudante canadense Elisa Lam fez o check-in. E é a partir daqui que o hotel ganhou mais destaque ainda com o misterioso Caso Elisa Lam.
O Hotel Cecil e Elisa Lam
Tudo começou em 26 de janeiro de 2013, quando a estudante canadense de 21 anos, Elisa Lam, fez o check-in no Stay On Main.
5 dias depois, em 31 de janeiro, a família de Lam relatou seu desaparecimento, pois não tinham notícias dela há vários dias.
A polícia descobriu que todas os pertences de Lam estavam em seu quarto de hotel, incluindo seu passaporte, dinheiro e telefone, mas Lam não estava em lugar algum.
Nos dias que antecederam seu desaparecimento, muitas pessoas no hotel alegam ter visto Lam agindo de forma estranha.
Reclamações sobre seu comportamento terminaram com a transferência dela de um dormitório compartilhado para um quarto individual. Além disso, a polícia encontrou postagens em suas redes sociais sugerindo que ela poderia estar enfrentando problemas de saúde mental.
O que realmente chamou a atenção internacional após o desaparecimento de Elisa Lam foi o vídeo das câmeras de elevador divulgado pela polícia, que mostrava os últimos movimentos conhecidos da estudante canadense.
Elisa Lam e o elevador
Como parte dos esforços para encontrar Elisa Lam, a polícia verificou todas as câmeras de segurança do hotel. Embora não houvesse imagens disponíveis em muitas áreas do hotel, a polícia conseguiu encontrar imagens de Elisa Lam em um elevador no dia em que se acreditava que ela havia desaparecido.
As imagens mostram Lam agindo de forma incomum por vários minutos, parecendo conversar com uma pessoa invisível, pulando para dentro e para fora do elevador e pressionando todos os botões do elevador.
No final do vídeo, Lam sai do elevador, mas a polícia confirmou que não havia imagens dela saindo do hotel.
A polícia decidiu então, divulgar o vídeo do elevador ao público na tentativa de obter informações sobre seus últimos movimentos. Mas, isso gerou uma onda significativa de teorias conspiratórias e chamou a atenção de detetives amadores na internet em todo o mundo.
As contas de mídia social de Lam, em particular seu Tumblr, foram analisadas por YouTubers e detetives online, e alguns chamaram a atenção para suas postagens sobre depressão e transtorno bipolar.
Conforme mostrado na série documental da Netflix, as redes sociais também foram inundadas com especulações sobre assassinato, conspirações internacionais e até mesmo atividade paranormal, o que, segundo a polícia, tornou a investigação ainda mais complexa.
Como Elisa Lam morreu?
Apesar de todas as teorias da conspiração sobre assassinato e atividade paranormal, a morte de Elisa Lam foi oficialmente considerada um acidente.
Embora a polícia estivesse razoavelmente certa de que Lam não havia deixado o hotel antes de desaparecer, as buscas minuciosas pela propriedade foram infrutíferas.
No entanto, semanas após o desaparecimento de Lam, hóspedes do Stay On Main reclamaram da água do hotel, observando que tanto o sabor quanto a pressão estavam estranhas.
Foi então que finalmente, um funcionário do hotel encontrou o corpo de Lam dentro de um tanque de água no telhado.
Embora houvesse perguntas sem resposta sobre como Lam chegou ao tanque de água, incluindo como ela chegou ao telhado, como a tampa do tanque de água foi fechada e por que ela foi encontrada sem roupas, sua morte foi considerada um afogamento acidental.
Um relatório da CBC News de 2013 explica que o detetive Wallace Tennelle, investigador-chefe do caso, acredita que a morte de Lam foi um acidente.
“Minha opinião é que ela parou de tomar sua medicação, e em seu estado, ela acabou encontrando o caminho até o telhado e entrou no tanque de água“, ele disse aos advogados na época.
“Naquele momento em que [ela entrou], acredito que talvez o tanque de água estava cheio. No entanto, como os tanques são muito fundos, à medida que as pessoas utilizavam o tanque e consumiam a água, sem o conhecimento dela, o nível começou a diminuir, tornando impossível para ela se segurar e escapar, resultando em sua morte.“
Os filmes e documentários sobre o Hotel Cecil
A série documental da Netflix Cena do Crime – Mistério e Morte no Hotel Cecil oferece uma visão detalhada da história do Hotel Cecil, bem como do desaparecimento de Elisa Lam.
Embora não tenham sido lançados filmes especificamente sobre o hotel, a temporada de 2015 da série American Horror Story: Hotel é considerada ter sido inspirada no Hotel Cecil.
A quinta temporada da série de antologia de terror americana se concentra no misterioso (e fictício) Hotel Cortez em Los Angeles.
O Hotel Cecil / Stay On Main ainda está aberto?
Em 2014, o hoteleiro Richard Born comprou o hotel por US$ 30 milhões, segundo a Architectural Digest.
De acordo com avaliações do Yelp, o hotel permaneceu aberto por um curto período em 2017 antes de fechar eventualmente para turistas e viajantes de curto prazo.
No mesmo ano, ele foi fechado para reforma após ser assumido pelo Simon Baron Development. No entanto, a pandemia de COVID-19 atrapalhou a reabertura programada para 2021.
Ao mesmo tempo, o prédio foi declarado “monumento histórico-cultural” pelo conselho da cidade de Los Angeles, com os conselheiros concordando que ele é uma representação importante da indústria hoteleira americana do século XX.
De acordo com relatos do site Insider e do L.A. Times, até o final de 2022, o Hotel Cecil permanecia fechado para todos, exceto os poucos moradores de longo prazo que vivem lá.
Apenas um monumento
A Skid Row Housing Trust agora administra a propriedade, que é utilizada como um projeto habitacional de apoio permanente financiado por recursos privados em tempo integral.
Não é mais possível fazer uma reserva no Hotel Cecil ou Stay On Main, e todas as entradas principais originais do prédio foram fechadas.
Embora dois terços do hotel permaneçam desocupados, aqueles que vivem lá supostamente construíram uma comunidade em meio à escuridão do passado do hotel.
E aí, pessoal? O que vocês acharam dessa fascinante história que envolve o Caso Elisa Lam e o Hotel Cecil? Será que há mais por trás do que os olhos podem ver? Quais são as suas teorias e opiniões sobre o desaparecimento de Elisa e as circunstâncias de sua morte?
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