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Desvendando Alcatraz: 10 Curiosidades Incríveis da Ilha da História

Descubra segredos surpreendentes sobre a icônica ilha de Alcatraz

Olá, pessoal curioso do blog Duvideodó! Quem nunca ouviu falar de Alcatraz? Aquela antiga prisão, localizada a pouco mais de 1,6 quilômetros da costa de São Francisco, é uma ilha icônica no meio das águas agitadas da Baía de São Francisco. Ao longo dos anos, passou por diversas transformações, desde um ponto de observação para farol até uma fortificação militar e, eventualmente, uma prisão militar de alta segurança. Hoje, vamos explorar Alcatraz em profundidade, revelando algumas curiosidades e fatos surpreendentes sobre essa ilha lendária.

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Em 1934, durante a Grande Depressão, o governo federal dos Estados Unidos converteu Alcatraz em uma prisão, oficialmente denominada Penitenciária Federal de Alcatraz. As minúsculas celas e as águas gélidas e turbulentas da baía se tornaram uma combinação perfeita para dissuadir possíveis fugas, transformando Alcatraz na prisão mais notória e temida do país. Assim, ela operou por quase trinta anos antes encerrar as atividades em 1963.

Hoje, a Ilha de Alcatraz é uma das atrações turísticas mais famosas de São Francisco. Pessoas de todo o mundo viajam para ver suas celas minúsculas e os impressionantes vestígios do lugar que todos conheciam como “The Rock”. Mas o que você realmente sabe sobre Alcatraz? A prisão abriga muito mais histórias do que a pessoa comum imagina.

Fatos Surpreendentes sobre Alcatraz

1. A Influência dos Pelicanos: A história de Alcatraz começa com os pelicanos, que deram o nome à ilha. Graças ao explorador espanhol Juan Manuel de Ayala, a ilha ganhou seu nome original, “La Isla de los Alcatraces”, em homenagem às aves que a habitavam.

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2. De Fortaleza a Prisão Federal: A evolução de Alcatraz, de uma fortaleza militar a uma prisão federal, marcou sua história. Em 1934, tornou-se oficialmente a Penitenciária Federal de Alcatraz, com celas minúsculas e águas intransponíveis.

3. Atração Turística Icônica: Atualmente, Alcatraz é um dos destinos turísticos mais famosos de São Francisco, atraindo visitantes de todo o mundo. Suas celas e vestígios históricos contam uma história intrigante.

Nesta lista, vamos explorar dez fatos surpreendentes sobre Alcatraz que você talvez não conheça. Então, prepare-se para uma jornada fascinante pela história desta ilha lendária. Vamos lá!

10. A História do Nome: Alcatraz e os Pelicanos

Muita gente desconhece a origem do nome “Alcatraz”. Bem antes da chegada dos americanos ao oeste dos Estados Unidos e do estabelecimento da área da Baía de São Francisco, a ilha era o lar de uma enorme colônia de pelicanos marrons.

A primeira visita documentada à área foi em 1775, quando o tenente naval espanhol Juan Manuel de Ayala explorou a região. Ele teve a honra de dar um nome à ilha e, ao se deparar com a ilha repleta de pelicanos (e, teoricamente, de excrementos de pássaros), decidiu homenagear as aves com o nome “La Isla de los Alcatraces”, que se traduz diretamente para “Ilha dos Pelicanos”. O nome pegou, mesmo quando os americanos chegaram à região, e os pelicanos dividiram o território com outras aves ao longo dos anos.

Com o passar do tempo, à medida que os americanos conquistaram a área e os espanhóis (e mexicanos) se retiraram do extremo oeste. Anglicizaram o nome e, em pouco tempo, se tornou simplesmente “Alcatraz”, em vez de, bem, “Ilha dos Pelicanos” ou algo do tipo. Mas vamos ser honestos, “Alcatraz” soa muito mais impressionante!

Ah, só para esclarecer, nos tempos modernos, os principais moradores da ilha são basicamente gaivotas e cormorões, mas “Ilha das Gaivotas” não tem o mesmo impacto que Alcatraz, não é mesmo?

09. Movimentos Militares: Alcatraz como Prisão Militar

A Influência da Corrida do Ouro na Região

A infame Corrida do Ouro da Califórnia nos anos 1840 transformou a região em um destino imperdível, inspirando uma geração de jovens aventureiros a se aventurarem rumo ao oeste. Como resultado, San Francisco logo se tornou uma cidade da corrida do ouro. Durante a década de 1850, a população de San Francisco e da Área da Baía ao seu redor começou a explodir, especialmente se comparada à relativa falta de civilização que existia na área antes disso. Diante disso, o governo dos Estados Unidos rapidamente se moveu para estabelecer suas próprias instalações na cidade.

A Ascensão das Instalações Militares

No início da década de 1850, isso significava a criação de instalações militares em torno de San Francisco. Por meados da década de 1850, surgiu a necessidade de uma prisão militar para lidar com desertores e malfeitores que haviam se alistado nas fileiras do exército.

Alcatraz durante a Guerra Civil e Além

Logo antes da Guerra Civil, o Exército dos Estados Unidos começou a abrigar oficialmente desertores e outros prisioneiros militares na ilha. Com o início da Guerra Civil, a prisão militar tornou-se um local para manter simpatizantes confederados. É difícil imaginar que a Guerra Civil – frequentemente considerada como sendo travada em lugares distantes como Gettysburg e Appomattox Courthouse – pudesse chegar até Alcatraz, mas assim foi. Durante os anos de guerra na década de 1860, a ilha se transformou em uma colônia penal militar.

Após a guerra, as celas permaneceram em uso, embora não para os defensores confederados agora derrotados. Em vez disso, o governo federal escolheu prender ativistas nativos americanos lá. Esses homens e mulheres nascidos nas tribos indígenas haviam lutado contra o governo em disputas de terras, às vezes por décadas, e os Estados Unidos estavam cansados do problema. Em vez de continuar negociando, eles prenderam os combatentes mais ativos.

Uso de Alcatraz no Século XX

No início do século XX, Alcatraz também abrigava dois outros grupos: soldados americanos que desertaram dos regimentos nacionais durante a Guerra Hispano-Americana e civis chineses que haviam resistido à atividade militar durante a infame Revolta dos Boxers. Assim, embora Alcatraz não tenha se tornado uma prisão tradicional para criminosos comuns durante o primeiro século de sua existência, isso não significa que a ilha não estivesse bem familiarizada com a função de aprisionamento desde os primeiros dias.

08. Farol nas Alturas da Ilha

A Localização Única de Alcatraz

Devido à localização única de Alcatraz bem no meio da Baía de São Francisco, era um local natural que servia como ponto de referência de farol. Em 1854, construíram o primeiro pequeno farol no topo de um afloramento rochoso proeminente na ilha. Na verdade, a construção desse farol aconteceu há tanto tempo que se tornou o primeiro farol usado em toda a costa oeste. Pelas próximas cinco décadas, mesmo que usassem o local como a mencionada prisão militar e colônia penal especializada, o farol permaneceu em operação e o deixaram para seguir seu próprio caminho.

O Conflito entre o Farol e a Prisão

Entretanto, no início do século XX, o Exército dos Estados Unidos construiu um novo bloco de celas para abrigar ainda mais prisioneiros na ilha. Houve apenas um problema com a construção do novo prédio da prisão: ele bloqueou completamente a vista aberta do farol para o oceano. Infelizmente, o farol de 1854 rapidamente se tornou obsoleto e, eventualmente, foi esquecido.

Um Período sem Farol

Nos próximos anos, a ilha ficou sem farol. Navios à vela tiveram que confiar em outros pontos de referência enquanto navegavam pela baía com o máximo de cuidado possível. No entanto, a vantagem geográfica estratégica de Alcatraz era forte demais para ser ignorada indefinidamente. Antes que a década terminasse, em 1909, um novo farol mais alto foi construído na ilha e colocado de volta em funcionamento como uma maneira infalível de orientar barcos dentro e fora da baía.

O farol de Alcatraz, com sua história rica e vista panorâmica única, continua a ser uma parte essencial da paisagem da Baía de São Francisco até os dias de hoje.

07. Ninguém Escapou…

Em 1934, Alcatraz se tornou oficialmente uma penitenciária federal. Era alardeado como “inescapável”, mas isso não impediu os detentos de tentarem escapar. Portanto, você pode se surpreender ao saber que ninguém jamais escapou de Alcatraz. Agora, estamos falando de fugas reais, confirmadas e bem-sucedidas.

Ao longo das décadas em que esteve em uso, algumas dezenas de pessoas conseguiram sair da Ilha de Alcatraz, mas a maioria foi capturada, várias foram mortas a tiros e várias outras foram confirmadas como afogadas. Mas alguns poucos infames nunca foram vistos novamente e acredita-se que tenham se afogado. Houve um fugitivo bem-sucedido que chegou até a terra logo abaixo da Ponte Golden Gate, mas ele foi rapidamente capturado – e falaremos mais sobre ele em breve. Mas antes, voltemos às fugas fracassadas.

A Fuga Mais Infame de Alcatraz

A fuga mais infame de Alcatraz ocorreu em 1962, envolvendo três detentos: Frank Morris e os irmãos John e Clarence Anglin, e foi posteriormente imortalizada no clássico cult de Hollywood de 1979, “Fuga de Alcatraz”. Por meses, os três passaram tempo lentamente e silenciosamente quebrando os blocos de cimento de suas celas com colheres roubadas e afiadas. Então, quando chegou a hora certa, eles colocaram manequins em suas camas e agiram juntos no meio da noite. Eles pularam da ilha e partiram nadando pelas águas gélidas, agitadas e infestadas de tubarões da Baía de São Francisco.

No entanto, eles nunca chegaram. Bem, estamos bastante certos de que nunca chegaram, mas não temos 100% de certeza. Dias após a divulgação de sua fuga, sem sinal dos três homens em qualquer lugar em terra, seus pertences de prisão levados secretamente começaram a aparecer na costa. Com a comprovação de que os homens estiveram na água, mas sem evidência do paradeiro dos próprios homens, agora é comumente aceito que o trio se afogou (ou foi atacado por tubarões durante o caminho) e nunca alcançou a liberdade. Teóricos da conspiração afirmam que pelo menos um dos homens sobreviveu, e talvez ele tenha sobrevivido. Por outro lado, talvez o Pé Grande exista, DB Cooper tenha sobrevivido e Elvis ainda esteja vivo… [4]

06. Mas Tecnicamente Era Possível

Enquanto Morris e os irmãos Anglin admitidamente avançaram muito em sua tentativa de fuga, eles não chegaram mais longe da ilha (bem, estamos bastante certos disso). Essa distinção na verdade pertence a um detento chamado John Paul Scott. Ele era um criminoso de carreira que foi enviado para Alcatraz no final da década de 1950 e condenado a cumprir uma longa pena lá.

Em junho de 1962, quando Morris e os irmãos Anglin fizeram o que fizeram e conseguiram (pelo menos) sair da ilha e escapar dos guardas, Scott estava na ilha observando atentamente enquanto esses três homens tentavam a sorte antes dele. E em dezembro de 1962, ele estava pronto para tentar sua própria sorte.

Junto com outro detento, Scott escapou de seu local durante o serviço de cozinha logo de manhã cedo. Ele e o outro detento, Darl Parker, conseguiram entortar um conjunto de grades da janela e descer para as saliências rochosas mais baixas na parte externa da ilha. Enquanto pulava de lá antes de nadar para longe, Parker quebrou o tornozelo. Ao entrar na água, ele sabia que estava gravemente ferido e só conseguia nadar até a Pequena Ilha de Alcatraz, que estava a pouco mais de 100 jardas (91,4 metros) da ilha principal da prisão. As autoridades prisionais rapidamente o recapturaram lá.

Eles até saíram, mas…

Quanto a John Paul Scott, ele tinha um conjunto especial de luvas que havia roubado e transformado em infláveis improvisados. Ele usou essas luvas para nadar até o outro lado da baía. As correntes muito fortes continuaram empurrando-o, exaurindo-o gravemente enquanto ele tentava em vão nadar contra elas. Horas depois, ele havia alcançado um ponto bem aos pés da Ponte Golden Gate, mas mal estava consciente. Conforme ele se aproximava das praias arenosas, Scott estava quase morto e sofrendo de exaustão e hipotermia. Um grupo de adolescentes o encontrou e chamou a polícia. Ele foi rapidamente recapturado, hospitalizado e depois enviado de volta a Alcatraz.

Embora sua tentativa de fuga possa não ter garantido sua liberdade com sucesso, a natação de Scott até a costa provou que era teoricamente possível para os detentos atravessarem a baía traiçoeira e chegar ao continente. Hoje em dia, isso é comprovado todos os anos quando o triatlo Escape from Alcatraz realiza eventos de natação da antiga ilha prisão até as margens de São Francisco. Mas naquela época, a jornada de Scott foi verdadeiramente única.

05. Questões Controversas Sobre Criminosos

Se você ainda não percebeu através dessas últimas histórias, os homens enviados para Alcatraz foram para lá por um motivo: eles eram os piores dos piores. Isso não significa que todos eles fossem horríveis assassinos ou algo do tipo. Não, não foi porque cometeram os crimes mais terríveis que foram parar no posto avançado mais notório do sistema penitenciário federal. Era mais sobre esses detentos serem os piores e mais graves riscos de fuga que os levaram a ser enviados para aquele pequeno pedaço de terra na Baía de São Francisco.

Como foi o caso de Morris, dos irmãos Anglin e de John Paul Scott – e de muitos outros – Alcatraz foi a parada final depois de uma longa série de passagens mal-sucedidas por outras prisões federais em todo o país. A maioria dos detentos que chamaram Alcatraz de lar durante seus anos de auge, no meio do século XX, eram homens que haviam sido pegos anteriormente tentando escapar de outras prisões federais, principalmente a de Leavenworth, Kansas, várias instalações importantes na Flórida e a penitenciária federal que ainda está de pé em Atlanta.

Para todos os prisioneiros que passaram por Alcatraz, a imponente ilha tinha a intenção de enviar uma mensagem: Este é o fim da linha. Penas longas eram frequentemente a norma, e a localização difícil e rochosa fazia com que os prisioneiros fossem desanimados. A fuga era impossível, como aprendemos (ou talvez não tão impossível se John Paul Scott tivesse algo a dizer sobre isso!). Era muito melhor se conformar com as expectativas do governo federal para a vida na prisão do que continuar causando problemas em outras instalações ao redor do país – ou algo assim.

04. Todos Queriam Entrar

Embora os detentos mais difíceis e propensos a fugas do sistema penitenciário possam ter sido alvos de transferência para Alcatraz, praticamente todo o sistema penitenciário federal queria entrar em algum momento. Não porque a prisão fosse vista como branda, ou o tempo lá fácil. E a localização na ilha certamente não transmitia nenhuma sensação de paraíso à beira-mar para os futuros detentos. Muito pelo contrário! Mas a realidade é que o Alcatraz do mundo real era um lugar muito menos difícil para cumprir pena do que como foi retratado na cultura popular.

Uma grande parte do raciocínio por trás disso é a política de um homem por cela da ilha. As celas eram muito pequenas, mas porque eram tão pequenas, cada uma só podia abrigar uma pessoa. Os detentos adoravam isso porque significava que podiam baixar a guarda quando estavam sozinhos. Trancados em isolamento todas as noites e na maior parte do dia, eles nunca precisavam se preocupar com ataques de outros detentos. Nunca ter que manter uma vigilância constante permitia que finalmente descansassem. Essa relaxamento por si só valia o preço de entrada para o lugar imponente.

Mas essa não é a única razão pela qual Alcatraz era popular

O primeiro diretor da prisão foi um homem chamado James A. Johnston, e ele acreditava em uma coisa: a maioria das rebeliões na prisão era causada por alimentação ruim fornecida aos detentos. Para manter a agitação no mínimo, ele insistia em fornecer comida de boa qualidade aos prisioneiros. Ele também permitia que eles voltassem para segundos e terceiros pratos à vontade. Isso por si só mantinha os detentos saciados e satisfeitos. Somando isso às celas solitárias para segurança, de repente, a vida estava parecendo muito boa. Você sabe, relativamente falando.

Havia outros benefícios em viver em Alcatraz também. O diretor Johnston e vários diretores subsequentes também viram que a biblioteca estava repleta de milhares de livros e dezenas de assinaturas de revistas populares. Detentos que gostavam de ler não encontravam escassez de entretenimento em todos os gêneros e áreas. Com essas opções para passar o tempo, os detentos poderiam atravessar (novamente, relativamente falando) suas sentenças em Alcatraz em comparação com algumas prisões notadamente mais difíceis em outros lugares do país.

03. Al Capone até virou fantasma em Alcatraz

Entre um dos primeiros grupos de detentos a serem transferidos para Alcatraz estava ninguém menos que o notório gangster Al Capone.

Ele chegou à ilha menos de um ano após sua transformação em penitenciária federal. Claro, o famoso mafioso estava cumprindo uma sentença de prisão por evasão fiscal no USP Atlanta. Mas o governo federal queria deixar claro que Alcatraz seria o destino de todos os caras mais durões, e Capone foi uma escolha natural para a transferência. Além disso, ele supostamente vinha subornando guardas em Atlanta para obter tratamento preferencial lá dentro, e as autoridades federais estavam cansadas de ver o gangster levando uma vida tão fácil quando deveria estar cumprindo pena dura.

Então, em agosto de 1934, ele foi enviado para Alcatraz. Pelas contas públicas do tempo que passou na prisão, parece que a transferência deu certo. A estadia de Capone na ilha foi, segundo todas as contas, extremamente difícil. Em uma infame conversa com o diretor da prisão alguns meses após sua chegada à ilha, Capone – que recebeu o Número de Prisioneiro 85 – é conhecido por ter dito: “Parece que Alcatraz me pegou.”

A prisão na ilha de São Francisco pode realmente tê-lo desgastado um pouco, mas não o destruiu completamente. A prisão tinha uma banda de detentos que podia fazer concertos para os outros detentos da ilha todos os domingos. Capone eventualmente se tornou tão dócil e cooperativo com os guardas em The Rock que o diretor o autorizou a tocar na banda como um gesto de boa vontade. Todo fim de semana, então, um Capone curiosamente calmo pegava seu banjo e se juntava ao resto da banda de detentos para um show musical. Agora, décadas depois, dizem que seu fantasma assombra os corredores da prisão – com o banjo em mãos!

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02. O Homem Pássaro de Alcatraz

Acredito que quase todo mundo conhece ou já ouviu falar do “Homem Pássaro de Alcatraz“. Mas o que poucos sabem é que ele nunca teve realmente pássaros na prisão. O nome do famoso detento era Robert Stroud, e ele foi condenado pela primeira vez décadas antes por homicídio culposo, após matar um barman durante uma briga. Depois, em 1916, ele matou um guarda da prisão de Leavenworth, no Kansas, e foi condenado à morte. Eventualmente, o presidente Woodrow Wilson comutou sua sentença de morte para prisão perpétua. Ele ordenou que Stroud fosse enviado para o isolamento como punição. Com isso, os federais pretendiam que ele passasse o resto de sua vida acorrentado.

Com muito tempo em suas mãos e nenhum contato humano para ajudá-lo a passar o tempo, Stroud começou a estudar pássaros em sua cela na prisão de Kansas. Ele começou a criar canários e outros pássaros, à medida que conseguia convencer os guardas a providenciá-los para ele.

Um Verdadeiro Especialista em Pássaros

Ao longo dos anos 1920, ele se tornou notório dentro dos muros de Leavenworth por seu profundo conhecimento enciclopédico sobre pássaros. Desde o comportamento avícola até doenças, reprodução e muito mais, ele sabia mais sobre pássaros do que quase qualquer pessoa no país. Ele até escreveu e ilustrou dois livros sobre como criar canários.

Então, em 1931, tudo acabou. As autoridades federais ordenaram que ele abandonasse completamente seus pássaros em 1931. Depois, cerca de uma década depois, ele foi transferido para Alcatraz. Lá, foi proibido de ter qualquer contato com pássaros. Seu nome de “Homem Pássaro”, então, simplesmente o seguiu para a ilha com base na reputação que ele havia conquistado no Kansas anos antes. Mas, não houve nenhuma criação ou interação com pássaros para Stroud em The Rock. E embora a representação na tela feita por Burt Lancaster para o filme de 1962 “O Homem de Alcatraz” possa ter rendido ao ator uma indicação ao Oscar, ela era totalmente fictícia.

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01. Ocupação Ativista

Após o fechamento de The Rock em 1963, ela permaneceu inativa e sem uso por mais de seis anos. Isso tudo mudou em novembro de 1969, e não pelas mãos do governo. Naquele mês, um grupo de quase 100 ativistas nativos americanos navegou até a ilha e a tomou. Eles reivindicaram a terra como sua de uma maneira interessante e original. Seu líder, Mohawk Richard Oakes, citou um tratado de 1868 que o governo dos EUA havia assinado com tribos nativas, concedendo-lhes acesso a terras federais desocupadas.

Argumentando que Alcatraz estava desocupada desde que havia sido deixada sem uso e abandonada por mais de meio século, o grupo de Oakes reivindicou a terra. Em troca, eles exigiram a escritura legal oficial de Alcatraz. Controlando a terra, a intenção de longo prazo deles era abrir uma universidade e centro cultural liderados por nativos americanos na pequena ilha. Eles até ofereceram comprar a ilha diretamente do governo federal por “24 contas de vidro e pano vermelho”. Claro, esse foi o famoso preço de compra que os colonos holandeses supostamente pagaram pela ilha de Manhattan lá atrás, em 1626. Foi uma inversão inteligente e controversa da venda centenária que chamou ainda mais atenção para essa causa de 1969.

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Nos dois anos seguintes, autoridades federais negociaram com os manifestantes e tentaram tirá-los da ilha. Levou meses para que todos os envolvidos saíssem de Alcatraz, mas em junho de 1971, a ilha finalmente estava novamente desocupada. Algumas pichações ainda permanecem da manifestação, mas pouco mais foi alterado que já não estivesse em estado de abandono antes da chegada dos ativistas, considerando que a ilha estava praticamente abandonada.

Conclusão: Alcatraz, uma Ilha de Histórias Fascinantes

A história de Alcatraz é um verdadeiro tesouro de eventos e curiosidades que vão além do que a maioria das pessoas conhece. Desde sua origem como lar de pelicanos até a ocupação por nativos americanos em 1969, a ilha tem sido palco de histórias surpreendentes e variadas.

Esperamos que esta viagem por 10 fatos pouco conhecidos sobre Alcatraz tenha sido tão cativante para você quanto foi para nós. Se você conhece outras histórias interessantes sobre a ilha ou simplesmente gostaria de compartilhar sua opinião, deixe seu comentário abaixo. E não se esqueça de compartilhar este artigo para que mais pessoas possam descobrir as fascinantes histórias de Alcatraz.

Obrigado por nos acompanhar nesta jornada e continue explorando o mundo das curiosidades e histórias surpreendentes!

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Corujin Curió

Corujin Curió é o alter ego de Anderson Aguiar, um apaixonado por conhecimento e curiosidades e nerd desde o ventre de sua mãe. Nascido em Santo André (região metropolitana do ABC em SP), ele sempre demonstrou um interesse especial por desvendar os mistérios do mundo ao seu redor.

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