Os 10 Casos Mais Assustadores de Possessão Demoníaca na História

Olá, pessoal! Hoje quero abordar um tema fascinante e, para alguns, controverso: a possessão demoníaca. Como acredito que há mais mistérios no mundo do que podemos compreender, fico intrigado com relatos sobre pessoas possuídas por demônios ou entidades malignas. Embora haja céticos que desacreditam nesses acontecimentos, os fatos mostram que esses casos são reais e têm deixado muitos de nós assombrados ao longo dos séculos.

A ciência há muito tempo explica a predileção humana por histórias de terror. Biologicamente, o medo estimula a produção de endorfinas, serotonina, dopamina e oxitocina por exemplo, razão pela qual nos sentimos curiosamente bem apesar do susto. O que ainda não explicaram é por que os contos de possessão demoníaca parecem ter status de realeza. Talvez seja o fato de que todos são candidatos à possessão, por mais estranho que pareça, o que aumenta automaticamente o medo e, portanto, a descarga dos hormônios narcisistas.

Por isso, nesta jornada sombria, vou compartilhar com vocês mais uma lista com os 10 casos mais assustadores de possessão demoníaca que já foram documentados. Preparem-se para histórias impressionantes, envolvendo experiências aterrorizantes vividas por indivíduos que se encontraram sob o domínio do mal. Esses relatos não apenas despertam nossa curiosidade, mas também nos fazem questionar as fronteiras entre o mundo material e o sobrenatural.

10. Amy Stamatis

Amy Stamatis vivia uma vida normal como enfermeira do medflight no Baptist Health Medical Center, em Little Rock, Arkansas. Ela tinha um marido amoroso que a apoiava em tudo e filhos que a viam como sua heroína e melhor amiga. Um dia porém, ela pulou do segundo andar de sua casa em Searcy, e sua vida desmoronou, assim como os ossos de seu corpo. Ela ficou paralisada da cintura para baixo, incapaz de trabalhar e se dedicar às suas nobres paixões. No entanto, até hoje ela jura que não pulou pela janela naquele dia.

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Em um dia comum de trabalho, Stamatis estava cuidando de um paciente queimado. Após sair do quarto e retornar à sua estação, ela percebeu que, de repente, começou a caminhar sem um destino definido pelos corredores do hospital. Sendo uma maratonista experiente, Stamatis notou que havia perdido a capacidade de andar em linha reta, algo que geralmente fazia com facilidade.

Os médicos atribuíram isso à epilepsia, esquizofrenia e porfiria (um desequilíbrio químico raro), mas a evangelista pentecostal Cindy Lawson viu algo diferente: demônios. Assim que ouviu a história de Stamatis e sabendo que era um caso de possessão demoníaca, Lawson se aproximou da família, focou no trabalho e expulsou as forças malignas para sempre.

9. A possessão demoníaca de Clara Germana Cele

Em 1906, Clara Germana Cele, de 16 anos, fez um pacto com o diabo e confessou. Ela disse que o fez na escola Marianhill, em Umzinto, África do Sul, onde vivia desde a morte de seus pais. Semanas após o pacto, Cele começou a rasgar suas próprias roupas, falar línguas antigas e fazer sons guturais bestiais. Durante seu exorcismo, sua pele ferveu em contato com água benta, e seu corpo levitou várias vezes diante dos olhos de 170 testemunhas.

Segundo um relato, Cele se contorceu e rastejou pelo chão, seu corpo se transformando completamente em um momento, como se ela se tornasse uma serpente rastejante. De acordo com outro relato, ela realmente se transformou, mesmo que por alguns segundos. Após dois dias de exorcismo exaustivo, a garota foi libertada do diabo. O pacto foi quebrado em 11 de setembro de 1906, mas não sem quase matá-la e aos padres determinados a salvar sua alma. Eles tiveram sucesso, pois os demônios nunca mais voltaram.

8. George Lukins

Em 31 de maio de 1778, uma mulher chamada Sra. Sarah Barber viajou para a vila de Yatton, em Mendip, Somerset, e convocou o Rev. Joseph Easterbrook, da Igreja do Templo. Ela disse que conhecia um homem que sentia estar afligido por uma enfermidade estranha, um alfaiate chamado George Lukins, que cantava e gritava com vozes diferentes que mal pareciam humanas. Devido ao seu comportamento bizarro, Lukins acabou no Hospital de St. George, onde ficou confinado por mais de cinco meses. Os médicos o declararam incurável.

A Sra. Barber, toda a comunidade e o próprio Lukins acreditavam que ele estava enfeitiçado. Ele chegou a declarar que tinha 7 demônios em seu corpo que precisavam de 7 clérigos para expulsar. Na sexta-feira, 13 de junho de 1778, sete clérigos liderados pelo Rev. Easterbrook expulsaram os sete demônios em um ritual árduo, no qual Lukins cantou o Te Deum (um importante hino cristão) ao contrário, ficou cada vez mais violento e afirmou ser o diabo. Uma vez libertado, seu humor mudou imediatamente enquanto ele louvava a Deus, recitava a Oração do Senhor e agradecia aos padres que o salvaram.

7. Gottliebin Dittus

Em 1842, na Alemanha, uma mulher de 28 anos se tornou o centro das atenções em seu bairro quando coisas estranhas começaram a acontecer em sua casa. Gottliebin Dittus começou a entrar e sair de transe, mas sua possessão não se tornaria tão evidente até o pastor luterano Johann Christoph Blumhart iniciar um ritual de exorcismo. Dittus ficou extremamente violenta e vomitou todo tipo de substância, de pregos a sangue. Seu corpo convulsionou, levitou e desapareceu entre as sombras enquanto ela gritava sobre o inferno e seus ocupantes.

Em seus momentos de lucidez, ela pedia a Jesus para salvá-la de seus torturadores. Finalmente, em 1843, o Pastor Blumhart libertou a mulher de seus captores espirituais, e ela relatou sentir uma sensação avassaladora de paz. Seus demônios haviam partido, e ela anunciou feliz para todos exclamando: “Jesus é vitorioso!” O Pastor Blumhart relatou o caso à igreja como uma “luta contra fantasmas”, e o grito alto de Dittus em seu momento de cura se tornou o epigrama do pastor.

6. Maricica Irina Cornici

Em janeiro de 2005, Maricica Irina Cornici, de 23 anos, ingressou no mosteiro de Tanacu, na Romênia. Pouco tempo depois, ela começou a exibir comportamento estranho e errático, levando ao seu confinamento no hospital psiquiátrico local. Em abril, ela foi diagnosticada com esquizofrenia, mas seu irmão tinha outra explicação. Ele afirmava ter visto o próprio Satanás entrando no corpo de sua irmã, o que significava que ela estava possuída por demônios. Com o padre do mosteiro, Pe. Daniel Petre Corogeanu, compartilhando a mesma visão, um exorcismo foi imediatamente realizado.

Cornici acreditava estar possuída e implorava às freiras que a amarrassem e a ajudassem. Acorrentada a uma cruz, a noviça em conflito foi ungida com óleo sagrado e mantida na igreja por três dias. Depois, ela foi desamarrada, alimentada e desmaiou, vindo a falecer em uma ambulância. Sua morte levou o Pe. Corogeanu e quatro freiras à prisão por homicídio e privação de liberdade. Um relatório de autópsia de 2005 afirmou que Cornici morreu de desidratação, exaustão e falta de oxigênio. Em 2014, especialistas confirmaram que ela havia recebido uma overdose de adrenalina na ambulância, o que causou sua morte.

5. Analiese Michel

Nascida em uma família católica devota na Baviera, Alemanha Ocidental, Analiese Michel era tão religiosa quanto qualquer jovem poderia ser. Analiese tinha histórico de doença mental, mas quando seus “sintomas” saíram do controle apesar da medicação rigorosa, ela sabia que só poderia estar possuída. Sua primeira experiência foi aos 16 anos, quando desmaiou completamente na escola e caminhou em transe aparente. Quando desenvolveu alucinações e delírios, ela decidiu buscar ajuda da Igreja Católica.

Apesar das repetidas rejeições do Bispo, Michel finalmente recebeu um exorcismo em 1975 pelos padres locais Ernst Alt e Arnold Renz. Mas, nesse ponto, sua condição havia mergulhado no inimaginável. Ela se despia completamente, fazia cerca de 400 agachamentos todos os dias e até latia como um cachorro por dias. Após 11 meses, ela morreu de desnutrição e desidratação. Seus dois exorcistas foram acusados e condenados a seis meses de prisão por homicídio culposo por não chamar um médico. Seus pais também foram acusados, mas foram poupados de punição, com o juiz decidindo que eles haviam “sofrido o suficiente”.

4. A possessão demoníaca de Clarita Villanueva terminou após 3 dias de exorcismo

Após a morte de sua mãe espiritualista, a provinciana Clarita Villanueva partiu para a capital das Filipinas, Manila, em busca de seu pai biológico e de um emprego. Jamais imaginaria que acabaria na prisão por vagabundagem, mas nada a preparou para o que aconteceria em seguida: dois demônios mordendo sua pele. Enquanto especialistas a declaravam mentalmente sã, o público cada vez mais se convencia de que era mais um caso de possessão demoníaca. A história da mulher se espalhou pelo mundo até chamar a atenção de um pastor americano chamado Lester Sumrall, que se prontificou a ajudar e voou para Manila.

Em 19 de maio de 1953, Sumrall conheceu Villanueva pela primeira vez em uma reunião marcada por declarações blasfemas da nativa de Bacolod. Quando o prefeito de Manila, Arsenio Lacson, ouviu falar da mulher, pediu para vê-la sozinho e testemunhar as marcas de mordida pessoalmente. Ele não ficou desapontado. Segundo relatos, o exorcismo de Villanueva continuou por três dias antes que ela fosse completamente libertada de seus demônios, um total de 15. Finalmente livre, ela voltou para sua província, casou-se com um fazendeiro e teve filhos.

3. Elizabeth Knapp

Elizabeth Knapp era uma criada de 16 anos na casa de Samuel Willard, um proeminente reverendo da igreja de Groton, Massachusetts, durante a década de 1670. O que tornou a possessão demoníaca de Knapp única das outras foi a abordagem científica de Willard, um ponto de discordância para a comunidade, dada a paixão do pastor por ensinamentos sobre condenação e obediência divina. De 30 de outubro de 1671 a 12 de janeiro de 1672, Willard documentou a deterioração de Knapp, que apresentava a maioria das características encontradas em outras possessões demoníacas – convulsões, alucinações, contorções corporais, sons de animais, voz grave, encontros com o diabo, entre outros.

Em 28 de novembro, Knapp teve uma convulsão que durou 48 horas, depois disso permaneceu em catatonia até 8 de dezembro. Ela confessou ter sido atacada pelo diabo e não ter outra opção senão fazer um pacto com ele. Nesse momento, Willard afirmou que o diabo falava com ele através de Knapp, chamando-o de ministro desonesto. A próxima entrada de Willard datava de 10 de janeiro de 1672, quando a garota admitiu que o diabo havia tomado completamente seu corpo. Ela ficou quieta desde 15 de janeiro, e Williard decidiu deixar o assunto para os “mais instruídos, idosos e prudentes”. O que aconteceu com a criada permanece um mistério até hoje.

2. A possessão demoníaca de Emma Schmidt foi resultado de uma macumba feita pela amante do pai

A possessão demoníaca mais amplamente documentada do mundo, que apareceu na edição de 1936 da revista Time, é a de Emma Schmidt, também conhecida pelo pseudônimo Anna Ecklund. Schmidt era uma mulher americana nascida em 23 de março de 1882, na Suíça, e criada em uma família católica em Marathon, Wisconsin. Quando completou 14 anos, ela começou a se entregar a atos e palavras sexuais indescritíveis e passou a ter aversão a tudo o que era abençoado ou religioso, incluindo igrejas. Em 1935, revelou-se que sua tia Mina, uma suposta bruxa e amante de seu pai, Jacob, havia lançado um feitiço sobre ela por meio da comida que preparava para a jovem.

Aos 30 anos, Schmidt foi exorcizada pela primeira vez por um padre capuchinho chamado Pe. Theophilus Riesinger. O mesmo padre tentou mais duas vezes antes que os demônios fossem finalmente expulsos em 23 de dezembro de 1912, em um convento das Irmãs Franciscanas em Earling. Schmidt identificou os demônios que a possuíam – Beelzebub, Judas, Mina e seu pai, Jacob. Diz-se que Jacob amaldiçoou a própria filha por se recusar a ter um caso incestuoso com ele. Schmidt conseguiu levar uma vida relativamente normal depois disso e morreu em paz aos 59 anos.

1. Ronald Hunkeler, a possesseão demoníaca que virou filme

“O Exorcista” tem assustado espectadores desde 1973, em grande parte porque se baseia em eventos reais. No final dos anos 1940, Ronald Hunkeler, um garoto de 13 anos que estava de luto pela morte de sua tia espiritualista, começou a ter encontros estranhos com o desconhecido. Ele ouvia sons de arranhões nas paredes de seu quarto e água escorrendo por canos e paredes. Quando sua cama se movia sozinha, seus pais buscaram a ajuda de um padre jesuíta local, Pe. E. Albert Hughes. O padre realizou um exorcismo no garoto em fevereiro de 1949, mas infelizmente foi sem sucesso.

Logo, arranhões começaram a aparecer no corpo de Ronald e seus gritos se tornaram mais altos do que nunca. A gota d’água foi quando ele urinou em sua cama e começou a xingar os dois novos padres jesuítas que o acompanhavam. Seus pais decidiram levá-lo ao Hospital Alexian Brothers em St. Louis para um “tratamento mais sério”. Em 8 de abril, segunda-feira após a Páscoa, sabendo que era ais um caso sério de possessão demoníaca, os padres que o acompanhavam cobriram o garoto com relíquias sagradas, medalhas e outros objetos abençoados, e ele lentamente saiu de seu transe, proclamando: “Ele se foi”, referindo-se a Satanás.

Xô capeta e bora comentar pessoal!

Chegamos ao fim dessa imersão no assustador universo das possessões demoníacas. Espero que esses relatos tenham aguçado sua imaginação e despertado sua reflexão sobre os mistérios que cercam nossa existência. Gostaria de convidá-los a participar do debate nos comentários, compartilhando suas opiniões e experiências relacionadas ao tema. Se você conhece alguém que também aprecia uma boa história de arrepiar, não hesite em compartilhar este conteúdo com seus amigos.

Lembrem-se de que a compreensão do desconhecido está além dos limites da razão e que as possibilidades do mundo são mais vastas do que podemos imaginar. Estejam abertos para explorar os mistérios que nos cercam e que nos desafiam a buscar respostas. O sobrenatural sempre nos reservará surpresas inquietantes, então continuemos nossa busca por conhecimento e sabedoria.

Até a próxima, e que estejamos preparados para os enigmas que ainda aguardam ser desvendados.

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Observação ética